Cuidados de enfermagem em crianças com epilepsia

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Epilepsia (do grego antigo ἐπιληψία (Epilepsia) - "apreensão") é um conjunto comum e diversificado de desordens crônicas neurológicas caracterizada por convulsão.[1][2] Algumas definições de epilepsia dizem que as convulsões podem ser recorrentes,[3]mas outras afirmam apenas um único ataque combinado com alterações cerebrais que aumentam a chance de crises futuras. [4]
Cerca de 50 milhões de pessoas no mundo sofrem de epilepsia, e quase 90% delas ocorrem em países em desenvolvimento.[5] A epilepsia se torna mais comum com a idade.[6][7] O início de novos casos ocorrem mais frequentemente em crianças e idosos.[8]Como consequência de uma cirurgia cerebral, crises epilépticas podem ocorrer em pacientes em recuperação.
A epilepsia é geralmente controlada, mas não curada com a medicação. Contudo, mais de 30% das pessoas com epilepsia não têm o controle das crises mesmo com os melhores medicamentos disponíveis. Cirurgia pode ser considerada em casos difíceis.[9][10] Não deve ser entendida como uma doença única.
Propriedades das Drogas Antiepilépticas

Carbamazepina:
Dosagem: Adultos: 600 a 2000 mg por dia. Crianças: 10 a 40 mg/kg por dia.
Comentários: A melhor dose individual de manutenção será determinada pela resposta clínica; as doses iniciais são baixas; interações com outros medicamentos podem afetar as doses necessárias.
Modo de tomar: de tres a quatro vezes por dia; duas vezes por dia para as preparações de liberação controlada (Tegretol CR por exemplo).
Farmacocinética: eliminação hepática por oxidação, hidroxilação aromática e N-glicuronização. Meia-vida de 5 a 20 horas.
Algumas interações relevantes com outras drogas: a carbamazepipna induz o metabolismo da ciclosporina A, de antidepressivos tricíclicos e do warfarin. A carbamazepina induz o metabolismo dos anticoncepcionais orais, incluindo o etinil-estradiol e o levonorgestrel, podendo provocar sangramentos e falha na anticoncepção. Os níveis sanguíneos de carbamazepina são aumentados pelos

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