Cuenca
Este documento resultou de um Seminário sobre Novas Tendências na Educação Especial, promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Cultura e Ciência /Oficina Regional de Educação para América Latina e Caribe (UNESCO/OREALC), em 1981, no Equador. Participaram 14 países da América do Sul e do Caribe, inclusive o Brasil. No seminário foram discutidos: o direito à educação, à participação e a plena igualdade de oportunidades para os deficientes, bem como a necessidade de relacionar o atendimento educacional adequado com as características individuais de aprendizagem.
Dentre as Recomendações resultantes do seminário destacam-se: (a) evitar que as incapacidades se transformem em impedimentos, socialmente impostos par inadequada atenção ou negligência; (b) melhoria da qualidade dos serviços oferecidos por meio da capacitação de recursos humanos e avaliação dos planos educacionais; (c) adoção de classificações funcionais para os portadores de déficits; (d) eliminação de barreiras físicas e atitudinais em relação aos portadores de incapacidades; e (e) maior participação das pessoas deficientes nos processos de tomada de decisões a seu respeito.
Tais questões têm sido a tônica das reivindicações, mas se tornam discurso vazio, na medida em que não há plena consciência acerca da igualdade de valor entre os homens, o que se traduz, socialmente, no direito a igualdade de oportunidades desiguais, isto é, diferentes, segundo as características e necessidades de cada um. O desconhecimento e a omissão têm sido os grandes responsáveis pela carência de ofertas educacionais, o que agrava a problemática desses alunos. Não se trata, apenas, da falta de professores ou de espaços físicos sem barreiras arquitetônicas, nas escolas. A isso ficam acrescidas as
Declaração de Sunderberg
A denominação e uma homenagem a Nils-Ivar Sunderberg, encarregado do Programa da UNESCO para a educação especial, no período de 1968-1981. No preâmbulo da