Crônica

879 palavras 4 páginas
Uma bola no telhado
Uma bola no pé, e um tenis rasgado sempre foram o suficiente para satisfazer um pequeno garoto qualquer. Assim que chegou em casa,Pedro, o pai, entregou um pacote azul com listras laranjas, e dentro um presente que chamou sua atenção quando passava em frente à loja de brinquedos da cidade quando voltava do trabalho, uma bola vermelha, daquelas costuradas a mão e tão brilhosas que pareciam envernizadas.
Dias se passaram, e Luiz, seu filho, adorara de tal maneira a bola que ao ir dormir a deixava no pé da cama, como se no outro dia ela o esperasse acordar, para assim brincar e o fazer o garoto mais feliz do mundo.Na escola, a bola o fez criar laços de amizade, marcar “peladas” a tarde no campinho do bairro, entrar para o time de futebol, o garoto não podia estar mais radiante. Seu pai não era o dos mais presentes, mas com o tempo aprendeu a lidar com a distancia do pai.Quando seus pés tocavam no campo, chutavam a bola, driblavam o adversário e o tão esperado gol era feito, Luiz esquecia do mundo, esquecia das tarefas da escola, das constantes brigas de seus pais em casa, e até mesmo da falta de um pai presente.
Luiz já ia saindo de casa para mais uma partida, quando sua mae o interrompeu:
-Luiz, já estudou hoje:
-Ahhhh, estudar mãe? Não precisa, eu já sei a matéria. -respondia ele cheio de orgulho.
-E as tarefas? Tem alguma para amanhã?
-Até que tem, mas não precisa fazer.
A mãe ao ouvir isso, ficou furiosa: -Pois bem, se tem tarefa, você vai fazer!
- Mas mãe..... -reclamava Luiz
- Anda logo!
O garoto subiu as escadas com a fronte encurvada, não queria estar ali, não queria fazer as tarefas, queria só ir jogar bola e esquecer do mundo.As horas passaram, e seu pai ainda não tinha chegado, até que ouviu o barulho da porta, logo depois começou mais uma briga,os gritos e berros eram altos e o garoto não aguentava mais, ficava em seu quarto abraçado à bola ouvindo, as brigas estavam ficando cada vez mais frequentes e intensas. Até que

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