Críticas a democracia

RESENHA CRÍTICA

Aluno: Bruno da Silva Campos
Disciplina: Filosofia
Colégio: Centro Federal de Educação Tecnológico Celso Suckow da Fonseca
Professor: Diego Casais

Texto 2: O ensino da filosofia e a questão da emancipação.

Resenha:
Adorno, Kant e a educação para a emancipação.
Como assinala Adorno, Kant, no seu célebre ensaio “O que é o Esclarecimento?”, define justamente o esclarecimento como a “saída dos homens de sua auto-inculpável menoridade”. Para Adorno, esse programa deve estar associado a toda democracia que se preze de tal, na medida em que uma democracia se sustenta no exercício do pensamento pela livre vontade dos cidadãos. É o pensar livre e rigoroso que permite alguém determinar o que é ou não é correto de fazer em determinada situação. Quando isso não acontece, quando os habitantes de uma democracia não se servem de seu próprio entendimento, quando estão sobre a tutela de outrem, ela pode conduzir a barbárie, ao holocausto, como na própria história da Alemanha. Por isso, uma educação para a emancipação é também uma educação contra a barbárie. Por isso é necessário que a educação se volte para a formação da “auto-reflexão crítica”. Como Adorno percebeu claramente, mal se pode dizer que a sociedade contemporânea tenha realizado o projeto Kantiano, se quer aprendido a lição Auschwitz. Muito pelo contrário, são tantos e tais os fatores que se opõe à emancipação dos indivíduos, na época da “indústria cultural”, segundo os desenvolvimentos da Dialética do Esclarecimento, que “nenhuma pessoa pode existir na sociedade atual realmente conforme as suas próprias determinações”.
Crítica: De acordo com o texto “Adorno, Kant e a educação para a emancipação” a educação é essencial para a emancipação do ser-humano, nesse contexto a emancipação não é a que conhecemos, mas sim uma emancipação mental na qual o indivíduo mesmo que não seja maior de idade, tem o conhecimento necessário para ser tratado como tal pela