Crítica à Ética Kantiana

715 palavras 3 páginas
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COMENTÁRIO CRÍTICO À ÉTICA KANTIANA

Aspetos positivos

Permitiu a universalização da lei moral, subtraindo a conduta moral à tirania dos interesses e das inclinações particulares: O dever é mesmo para todos e deve ser cumprido, abstração feita da maior ou menor proximidade que tenhamos com o outro.

As conceções morais de Kant têm sempre subjacentes o conceito de homem como um valor, bem como a defesa intransigente do respeito pelo ser humano, o qual é portador de uma dignidade intrínseca que em nenhuma circunstância deve ser ameaçada. Tal significa que, em caso algum, devemos instrumentalizar as pessoas, ou seja fazer delas um meio de alcançar determinados fins ou objetivos. A pessoa considerada como fim em si mesmo constitui-se como objetivo a que tudo se deve subordinar e não o inverso.

LIMITAÇÕES

Alguns aspetos da ética kantiana levantam determinados problemas, sendo os principais os que se seguem:

Ênfase excessiva, na natureza racional do homem e a desatenção ao valor e à força da afetividade e das emoções no comportamento moral (o homem não é só razão….)

A natureza do imperativo categórico e as suas limitações.

A negligência das consequências previsíveis da ação.

DESENVOLVIMENTO

A ênfase que Kant coloca na racionalidade da ação, se, por uma lado, permite a universalização da lei moral, por outro leva-o a subestimar e mesmo a omitir os sentimentos (altruísmo, empatia, simpatia, amor, amizade…) como uma importante força motriz da conduta moral.
Efetivamente, como vimos, para kant, o único sentimento que se pode admitir no plano moral, é o sentimento do dever. Todos os outros sentimentos, inclusive o amor, a compaixão, a amizade e, enfim, a própria satisfação interior que o dever cumprido provoca em nós, contaminam a validade da ação moral.

Qual é então, a força motriz da ação moral?

Segundo o mesmo autor, a força motriz da ação moral, é,

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