Crítica às Escolas Científicas e Clássicas da Administração

567 palavras 3 páginas
Crítica às Escolas Científicas e Clássicas da Administração
Chaplin, Taylor e Fayol
Em seu clássico cinematográfico de 1936, Tempos Modernos (Moderns Times), Charles Chaplin, num contexto de depressão econômica e guerra mundial, ataca veementemente a sociedade capitalista da época que se fundamentava num modo de produção industrial desenvolvido sobre os alicerces da Teoria Clássica da Administração e da Teoria da Administração Científica.
Frederick Taylor, engenheiro americano, formulador da Teoria da Administração Científica, afirmava que o administrador deveria garantir a “máxima prosperidade” tanto para o empregado quanto para o empregador, fazendo uso de uma “jornada de trabalho justa”, realizada por um “trabalhador adequado sob condições ótimas”. Na Teoria Clássica da Administração, o engenheiro de minas francês Henry Fayol, define os cinco elementos que distinguem a gerência das demais atividades (POCCC): Prever e Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar.
Apesar da contemporaneidade de ambas as Teorias e da otimização do processo fabril, sua aplicação direta no atendimento dos interesses exclusivos dos industriais levou à divisão extrema do trabalho, à baixa especialização do operário e conseqüentemente à sua desvalorização e desumanização, com implicações diretas na sociedade, contexto este que serviu de matéria-prima para a obra de Charles Chaplin.
Em Tempos Modernos, a personagem principal sofre das agruras de trabalhar numa linha de montagem onde sua única função é apertar parafusos repetidamente, e cada vez mais rápido, o tempo de ir ao banheiro é cronometrado, a jornada de trabalho é demasiada e vigiada, e ainda é cogitada uma maneira mecânica de almoçar para que se aumente seu tempo de produção. Dali o operário sofre de doenças acarretadas pelo modo de trabalho, levando a transtornos psicológicos, demissão e completa pobreza. Todas as tentativas da classe operária de reagir a este sistema são frustradas por força estatal como se

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