Crédito de carbono

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A preocupação com o meio ambiente levou países a realizarem um acordo sobre as intervenções humanas no clima. Assinaram então o Tratado de Kyoto em dezembro de 1999. Reduzindo em 5,2 % a emissão de 2008 a 2012.
Crédito de carbonos ou redução certificada de emissões são certificados emitidos para uma pessoa ou empresa reduzir sua emissão de gases do efeito estufa.
Uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) é igual a um crédito de carbono. O crédito pode ser negociado no mercado internacional. Outros gases que são geradores do efeito estufa também podem ser negociados e convertidos em créditos de carbono, utilizando-se em conceito de Carbono Equivalente.
Potencial de aquecimento global dos GEE:
Dióxido de carbono = 1
Metano = 21
Oxido nitroso = 310
Hidrofluorcarbonetos = 140 ~ 11700
Perfluorcarbonetos = 6500 ~ 9200
Hexafluoreto de enxofre = 23900

Para compra de créditos é necessário comprar uma permissão para emitir GEE, o preço para esta permissão é negociável e menor que a multa que teria que pagar emitindo o GEE.
O protocolo de Kyoto é um acordo internacional que determinam a cota máxima que um país pode emitir. Sendo que os países que não atingirem a meta de redução precisam comprar créditos, assim como empresas que ficarem abaixo da meta de redução podem vender créditos para outras empresas. Algumas correntes defendem a idéia que os créditos de carbono acabam favorecendo mais o mercado do que o ambiente, defendem a idéia de que os mesmos são certificados que autorizam os países desenvolvidos a direito de poluir. No entanto, cada país tem uma cota máxima de créditos de carbono que pode comprar para cumpri as metas de Protocolo de Kyoto, portanto assim o chamado “direito de poluir” é limitado.

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