cronica

Na Roma Antiga existia o coliseu que servia para batalhas sangrentas entre escravos versus escravos ou tigres famintos versus católicos. Homens fortes, aguerridos e bravos eram os que venciam. Hoje o que tem de semelhança com o Grêmio e suas conquistas, eram os homens que viviam em Roma para com os antigos jogadores do tricolor gaúcho. Aqueles que eram fortes, aguerridos e bravos, reencarnaram na antiguidade do respeitável Grêmio. Digo antiguidade, porque lá existem vitórias, títulos e felicidade. E a torcida vibrava como se tivessem ganhando um pão ou quando viam a cabeça de um escravo caída no chão. Os torcedores animados, como quem presenciava uma batalha no coliseu, entravam pelos corredores do Olímpico e se abancavam pelas arquibancadas esperando o jogo começar. Enquanto os soldados Gremistas suavam frio no porão do Coliseu, digo Olímpico, prontos para enfrentar todo e qualquer rival. Na antiguidade o chão tremia ao redor do coliseu, como tremia o olímpico quando a bola atravessava, como uma espada de um gladiador, a linha divisória do gol.
Como era interessante a antiguidade, como é bom estudar e relembrar os fatos ocorridos na história. Assim como o coliseu foi atualizado, o olímpico se atualizou. Deixou de existir para que existisse outra histórica área de conflitos da antiguidade: A Arena.
Embora a Arena seja igual ao coliseu de hoje, onde não ocorrem mais batalhas, e sim visitas turísticas, nós insistimos em transformar a história. Queremos transformar essa história, porque, como há muitos anos atrás, temos representantes históricos que vai de Pirata a Gladiador. Esse último, responsável pelo delírio dos torcedores, não está fazendo jus ao adjetivo que foi lhe dado. E se o nosso pirata continuar atrasado em suas "saqueadas", vai acabar afundado o barco.
Mas ninguém quer isso. Roma não quer isso. Eu não quero isso.
Queremos os valentes homens gremistas de volta. O Grêmio precisa de vocês. Roma, digo Porto Alegre, precisa de vocês. Nós precisamos do