cromatografia em papel
OBJETIVO:
1. Apresentar uma técnica analítica de separação de misturas.
2. Demonstrar a cromatografia em papel e sua aplicabilidade na separação e identificação de aminoácidos.
INTRODUÇÃO:
A cromatografia é um método físico de separação que se baseia na distribuição dos componentes de uma mistura em duas fases. Uma delas é chamada Fase Estacionária, constituída por um material especial que pode ser sólido ou líquido. A outra é Fase Móvel, que pode ser de natureza liquida ou gasosa e geralmente imiscível com a fase estacionaria.
REVISÃO DE LITERATURA:
Cromatografia em papel
A cromatografia em papel (CP) é uma das técnicas mais simples e que requer menos instrumentos para sua realização, porém é a que apresenta as maiores restrições para sua utilização em termos analíticos. Neste tipo de cromatografia, uma amostra líquida flui por uma tira de papel absorvente disposto verticalmente. O papel é composto por moléculas de celulose que possuem uma forte afinidade pela água presente na mistura de solvente, mas muito pouca afinidade pela fase orgânica, atuando como suporte inerte contendo a fase estacionária aquosa (polar). A medida que o solvente contendo o soluto flui através do papel, uma partição deste composto ocorre entre entre a fase móvel orgânica (pouco polar) e a fase estacionária aquosa. Desta forma, parte do soluto deixa o papel e entra na fase móvel. Quando a fase móvel alcança uma seção do papel que não contém soluto, o fenômeno de partição ocorre novamente, só que agora o soluto é transferido da fase móvel para a fase estacionária. Com o fluxo contínuo de solvente, o efeito desta partição entre a fases móvel e estacionária possibilita a transferência do soluto do seu ponto de aplicação no papel, para um outro ponto localizado a alguma distância do local de aplicação no sentido do fluxo de solvente.
MATERIAIS E MÉTODOS:
Papel filtro, aplicadores, canetas ponta porosa, cuba de vidro, estufa a 80/90ºC
Solvente: