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Resenha Crítica sobre a Crítica Genética
Na atualidade no que se diz respeito aos estudos da Literatura, vimos nos pressupostos que regem a crítica genética a maneira mais intrigante de se analisar uma obra literária, pois esta é a ciência que estuda minuciosamente os passos do autor, até a concretização de sua obra, ou seja, o estudo não somente do texto, mas de tudo que ocorre por detrás dos bastidores, até mesmo as mais simples anotações, percebe-se assim, que seu objetivo geral é o de reconstituir a história do texto em estado nascente procurando de forma incansável os segredos de fabricação da obra, o que faz da mesma um objeto de estudo fascinante.
Os campos da Crítica Genética são apresentados como métodos inovadores e de altíssima aceitabilidade, por mergulharem fundo no processo de nascimento de uma obra, como ela ocorreu, como foi surgindo o processo criativo do autor, quais os métodos de pesquisa, a tipologia e a qualidade do papel utilizado, enfim, há uma riqueza de detalhes que possibilitam aos estudiosos e críticos de Literatura um olhar muito mais aguçado e o mais próximo possível da precisão, mesmo essa não sendo sua real preocupação. Sua origem, remonta ao século XIX, embora tenha ganhado força e nitidez somente no final do século XX, a partir de então tornou-se uma das principais bases de estudos dos críticos literários de todo o mundo, aliando-se principalmente àquele que tem o prazer de conhecer a obra e sua infinidade de fatos por trás de cada código utilizado pelo artista, códigos estes analisados passo à passo detalhadamente, o que permite ao crítico chegar a fatos até então inexplorados, fazendo assim um verdadeiro “raio x” da obra analisada, possibilitando uma aproximação entre o crítico e a perfeição de sua análise.
Apesar de ser um método fabuloso, a Crítica genética demonstra uma certa doze de modéstia ao preocupar-se apenas em avaliar a criação do autor, em seus momentos íntimos com sua obra, o que só aumenta seu fascínio, pois