critica as classes

Caminhar é preciso
A nós geógrafos cabe uma tarefa talvez pequena na luta teórica: estudar, entender, compreender a luta pela terra, a luta armada pela terra. Como sabemos, hoje o número de conflitos com vitimas já supera a casa dos 5 mil.
Recado é antigo
Produzir um livro sobre os múltiplos aspectos da produção camponesa no Brasil.
Organização da obra:
1º- “A questão agrária” apresentada no 4 encontro nacional de geógrafos em 1980, foi o trabalho base para o capitulo.
2º e 3º - O segundo e o terceiro capitulo têm origem no texto publicado em 1988, no boletim paulista de geografia, sob o titulo “ O campo brasileiro no final dos anos 80”.
4º e 5º - Capítulos são oriundos de dois trabalhos apresentados no 5º encontro nacional de geógrafos em 1982
6º - publicado na revista travessia em 1989.
Não pretendemos cair na apologia, ou caminho único, mas de uma coisa temos certeza: a contradição que move a lógica do capital, certamente, é o móvel revelador do desenvolvimento desigual e combinado do campo brasileiro- este campo que ao mesmo tempo abre espaço para o avanço do trabalho assalariado, igual e contraditoriamente, abre espaço ao avanço do trabalho familiar.
Nesse sentido, dois entre muitos outros recados deixados por Marx no ultimo volumo de O capital, seguramente ainda continuam atuais:
Primeiro:
Os proprietários de mera força de trabalho, os proprietários de capital e os proprietários de terra, cujas respectivas fontes de rendimentos são o salário, o lucro e a renda fundiária, portanto, assalariados, capitalistas e proprietários de terra, constituem as três grandes classes da sociedade moderna, em que se baseia o modo capitalista de produção (Marx, 1984)Contradições do desenvolvimento capitalista na agricultura
O desenvolvimento capitalista se faz movido pelas suas contradições. Ele é portanto, em si, contraditório e desigual. Isto significa que para seu desenvolvimento ser possível, ele tem que desenvolver aqueles aspectos aparentemente