criterio de mohr

Critérios de ruptura

As rochas podem estar submetidas a diferentes tipos de solicitações mecânicas: compressão, tração, cisalhamento, flexão etc., ou mesmo combinações destas. Se suficientemente grandes, estas tensões, atuando em conjunto, podem levar à ruptura ou à plastificação da rocha. Assim, para se caracterizar o estado de tensões em que ocorrerá a ruptura ou a plastificação são utilizados critérios baseados em diferentes mecanismos de ruptura e/ou plastificação, característicos de cada litologia. Em geral, os critérios de ruptura são usados para criar envoltórias de ruptura, geralmente separando as regiões estáveis e instáveis ou regiões seguras e de ruptura., geralmente separando as regiões estáveis e instáveis ou regiões seguras e de ruptura.
Os critérios de ruptura são: Critério de ruptura de Von-Mises;
Critério de ruptura de Mohr-Coulomb;
Critério de ruptura Griffith;
Critério de ruptura de Hoek-Brown;
Critério de ruptura de Drucker-Prager;
Critério de ruptura de Mogi-Coulomb.
(slide 2 - criterios de ruptura)

Critério de ruptura de Mohr-Coulomb
O critério de Mohr-Coulomb expressa matematicamente a envoltória de ruptura de um material, que separa regiões estáveis por completo e regiões ainda instáveis. Este critério define que a resistência ao cisalhamento seja composta por duas parcelas: coesão e ângulo de atrito. A coesão está relacionada à resistência de cisalhamento da rocha quando nenhuma tensão normal atua sobre ela, já o ângulo de atrito é equivalente ao ângulo de inclinação de uma superfície que separa um bloco em duas partes, suficiente para produzir o deslocamento da parte superior sobre a inferior. Estes dois parâmetros são obtidos experimentalmente.
O critério de ruptura Mohr-Coulomb é baseado no círculo de Mohr, utilizando círculos que descrevem estados de tensão onde a falha da rocha tenha ocorrido. A envoltória de ruptura é determinada a partir de varios círculos de Mohr. Cada círculo representa um ensaio