Cristandade ocidental face ao Islão

Cristandade ocidental face ao Islão
Nos inícios dos séculos VII, nasceu na Arábia, uma nova religião: o Islão
Cerca do ano 610, Maomet, mercador e caravaneiro do deserto da Arábia, iniciou uma intensa atividade religiosa, pois ele acreditava que tinha sido chamado por Deus para tirar os Árabes da idolatria e conduzi-los à salvação. Desde então, até á sua morte, em 632, Maomet dedicou-se por completo á glória de Allah (Deus, em árabe) e à difusão da sua palavra. Fundou, assim, a nova religião, cujos princípios fez registar num livro sagrado, o Alcorão (ou Corão). Segundo Maomet, estes princípios constituíam a verdadeira revelação de Deus.
O legado de Maomet ultrapassou, em muito, o aspeto religioso.
Para espalhar a Fé pregaram a Guerra Santa- Jihad- e dispuseram-se a conquistar o mundo.
Após a morte do profeta, o Islão estendia – se por uma vasta área. Durante cerca de quatro séculos (do século VIII ao inicio do século XII), a Cristandade apequenou – se face ao Islão. Este impôs o seu poder militar e apropriou – se do comercio mediterrânico. Desenvolveu uma civilização próspera e requintada, onde brilhavam cidades magníficas e onde as ciências, a poesia e a filosofia floresceram intensamente.
Em 1905, o Ocidente desencadeou a primeira de uma série de grandes ofensivas militares, conhecidas por cruzadas. O seu objetivo era libertação dos lugares santos da Palestina, que se encontravam sob o poder dos muçulmanos.
O movimento das cruzadas fortaleceu a ideia de uma sociedade encabeçada por um ideal religioso, suficientemente forte para lutar, unida, contra os inimigos da Fé.
Este ímpeto guerreiro fez – se sentir, pois no século XIII, a Europa Ocidental tinha, claramente, recuperado do seu abatimento face ao Islão.