Cristal de alúmen de crômio e amônio.
A grande diversidade de substâncias que existem na natureza deve-se à capacidade de combinação dos átomos de um mesmo elemento químico ou de elementos diferentes.
As combinações entre os elementos ocorrem de algumas maneiras: pela perda, pelo ganho ou, também, pelo simples compartilhamento de elétrons da última camada
(camada de valência) do átomo. Por exemplo: o nosso sal de cozinha (cloreto de sódio) é formado pela ligação entre o sódio (Na) e o cloro (Cl), onde o átomo de sódio perde 1 elétron de sua camada de valência tornando-se o cátion sódio (Na+). Enquanto, que o átomo de cloro recebe 1 elétron para atingir estabilidade eletrônica e, tornando-se o íon cloreto (Cl-). Após a formação dos íons (Na+ e Cl-) eletronicamente estáveis, ocorre uma interação eletrostática (íons de cargas opostas), formando os denominados compostos iônicos. Exemplo: Na+ + Cl-NaCl.
A interação entre os íons produz aglomerados com forma geométrica definida denominada retículos cristalinos, característicos dos sólidos.
Os cristais, que ocorrem na natureza apresentam formas mais variadas possíveis e propriedades como clivagem, isomorfismo, e birrefringência.
As tentativas de reprodução desses cristais em escala de laboratório, usando água como solvente conduziu a dois métodos: em um deles o crescimento ocorre quando uma solução saturada é gradualmente resfriada até uma temperatura em que a solução se torna insaturada. No outro método, o crescimento ocorre quando se faz evaporar gradualmente uma solução saturada a uma temperatura constante. Em ambos os métodos é necessário preparar uma solução saturada na temperatura em que se deseja fazer crescer o cristal (geralmente perto da temperatura ambiente) e ter à disposição alguns pequenos cristais que possam atuar como "germens" (conhecidos como cristal-mãe) no processo de cristalização.
Muitas vezes, a conjugação desses processos com adição de