Crises

Crises
A conjuntura econômica após a União Ibérica
O governo português dependia em grande medida do comércio colonial.
Porém, durante o período que esteve submetido à dominação espanhola, Portugal acabou perdendo parte de suas colônias para holandeses, franceses e ingleses.
Grave crise econômica.
Procurando solucionar essa crise, o governo português recorreu à Inglaterra e assinou diversos tratados, a fim de dinamizar de imediato a economia do país, principalmente por meio de empréstimos.

Tratados econômicos entre Portugal e Inglaterra
TRATADO DE METHUEN
Também conhecido como Tratado dos Panos e Vinhos.
O Tratado de Methuen foi um acordo comercial assinado entre Portugal e Inglaterra em 27 de dezembro de 1703.
Este acordo vigorou entre 1703 e 1836.

Concorrência do açúcar antilhano
O governo português procurou explorar ao máximo as riquezas do Brasil, com destaque para o açúcar.
Expulsos do Brasil os holandeses levaram mudas de cana-de-açúcar para as Antilhas e passaram a produzir, eles próprios, o açúcar, acabando com o monopólio brasileiro de sua produção.
Essa concorrência antilhana provocou queda de 50% nos preços do açúcar brasileiro, nos mercados internacionais, entre 1650 e 1700.
Somente no final do século XVIII que o açúcar brasileiro recuperou parte da importância que tivera antes no comércio mundial do procuro.

Guerra dos Mascates
Devido a queda do açúcar no mercado europeu, causada pela concorrência do açúcar antilhano, os ricos Senhores de Engenho de Olinda, principal cidade de Pernambuco na época viram-se em dificuldades financeiras.
Começaram, então, a pedir empréstimos aos comerciantes do povoado do Recife, cobravam juro bastante elevados.
Isso fez com que os Senhores de Engenho, principalmente luso-brasileiros ficassem cada vez mais endividados, enquanto os comerciantes do Recife- em geral portugueses- enriqueciam. Por isso, surgiram hostilidades entre eles.
Os comerciantes portugueses, inclusive os mais importantes atacadistas, eram