Crise na grécia, a politica fiscal e o euro
CRISE NA GRECIA, A POLITICA FISCAL E O EURO
ALLANA DE SOUZA COSTA
“A macroeconomia se preocupa com as grandes questões econômicas que determinam o nosso bem-estar econômico, bem como o de nossa família e de todos aqueles que conhecemos. Cada uma dessas questões envolve o desempenho econômico geral da nação, ao invés do desempenho de indivíduos.”
(GORDON, Robert J. Macroeconomia, capt. 1 pág. 3)
RESUMO
Visto que a macroeconomia estuda os agregados econômicos, partimos da analise do efeito da política fiscal dentro de uma economia, no caso, a economia da Grécia. Com base, no principal conceito da política fiscal, este artigo procura estabelecer uma relação entre a mesma e a situação em que o pais em questão se encontra, devido a condições de crise, o qual possui uma divida muito alta e não possui meios para arcar com o prejuízo. No caso da Grécia, estamos tratando de uma política fiscal expansionista. Denomina-se assim, um aumento nos gastos do governo maior que a renda que ele obtém na forma de impostos. No entanto, este comportamento não se adéqua às regras estabelecidas pela União Européia, onde os países que fazem parte não podem possuir um déficit orçamentário maior que 3% e divida publica maior que 60% da produção de bens e serviços relacionados ao PIB. Outros países que fazem parte da UE, também contrariam essa regra, tais como, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda. Alem disso, ambos não possuem maneiras suficientes de aplicar uma política monetária contracionista ou uma política cambial. Relembrando o que vem a ser estas ultimas políticas, uma política monetária contracionista denomina-se assim, por ter um efeito de diminuir a renda (PIB) e elevar as taxas de juros e, já uma política cambial trata de tentar reverter a desvalorização da moeda por meio de taxas de cambio, estas podendo ser fixas ou flutuantes, isso irá depender de como