crise na europa

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Problemas

Nas últimas duas décadas, houve um aumento do desemprego europeu. A partir da década de 90, a Europa começou a apresentar uma elevação da taxa de desemprego, que culminou em uma taxa de 12,1% em julho de 2013.
O mercado de trabalho dos países europeus é muito rígido comparado ao de outras nações. Muitos economistas acreditam que um problema estrutural que tenha causado esse aumento da falta de emprego tenha sido a proteção excessiva que os estados europeus dão a seus trabalhadores, desestimulando assim novas contratações.
A “zona do euro” impõe taxa de juros iguais para todos os seus participantes, o que atrapalha as suas recuperações da crise. Como a moeda da União Europeia é o euro, a maioria dos integrantes tem a mesma taxa de juros, o que impede que os países mais afetados pela crise de 2008, como a Espanha e a Grécia, possam diminuir suas taxas de juros para saírem da recessão econômica, e assim, serem criados novos postos de trabalho.
O aumento do desemprego leva a uma diminuição do salário nominal. O alto desemprego europeu não prejudica só os desempregados, mas também as pessoas com emprego, que veem o seu poder de compra diminuir com a persistência da alta taxa de desemprego, diminuindo a qualidade de vida de muitos europeus.
A crise de 2008 fez muitos países cortarem gastos em investimentos, salários e programas sociais. Com a extensão da crise americana para o bloco europeu, países como a Espanha sofreram tanto que tiveram que ser socorridos por programas de resgate do FMI ou da União Europeia que exigiam esses cortes, provocando assim um aumento da falta de emprego.

Hipótese

A grande e constante taxa de desemprego da União Europeia atualmente provém de duas causas principais – o impacto da crise de 2008 sobre os países europeus e a manutenção da moeda única, o euro, e esse problema afeta a população do bloco europeu como um todo, o que agrava ainda mais a situação. Países como a Espanha, que fazem parte da periferia da UE, são

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