Crise grega

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A Crise A Crise financeira americana de 2007 – 2008 foi desencadeada por vários fatores iniciados ainda no ataque as torres gêmeas em 2001. Com a queda de consumo gerada pelas incertezas pós 11 de setembro, o governo dos EUA criou uma série de medidas para aumentar o consumo, através de facilidades na concessão de crédito. Estes créditos incluíam desde empréstimos hipotecários até cartões de crédito, e eram concedidos a clientes sem comprovação de renda e com histórico ruim de crédito. Essas dívidas só eram honradas, mediante sucessivas "rolagens", ou seja a concessão de novos empréstimos, o que foi possível enquanto o preço dos imóveis permaneceu em alta. Essa valorização contínua dos imóveis permitia aos mutuários obter novos empréstimos, sempre maiores, para liquidar os anteriores, em atraso, dando o mesmo imóvel como garantia. Com este excedente de crédito das hipotecas, houve uma febre de consumo por parte de toda a população e uma enxurrada de compras financiadas e mais finaciamentos de longo prazo no setor imobiliário, incluindo até inadimplentes, que foram incentivados a consumir como todas as outras pessoas. Após atingir um pico em 2006, os preços dos imóveis, no entanto, passaram a cair, os juros do Fed (Federal Reserve ou Banco Central americano), que vinham subindo desde 2004, encareceram o crédito e afastaram compradores; com isso, a oferta começou a superar a demanda e, desde então, o que se viu foi uma espiral descendente no valor dos imóveis, fazendo com que estes valessem muito menos que as hipotecas que garantiam. Estes empréstimos foram chamados de “subprime”. Como os empréstimos subprime eram dificilmente liquidáveis, isso é, não geravam nenhum fluxo de caixa para os bancos que os concediam, esses bancos arquitetaram uma estratégia de securitização desses créditos. Para diluir o risco dessas operações duvidosas os bancos americanos credores reuniram estes títulos e transformaram a massa daí resultante em derivativos negociáveis (outros

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