Crise Econômica

A crise econômica teve origem nos Estados Unidos, 2001, a partir do crescimento na especulação imobiliária (compra de imóveis com a intenção de vender ou alugar no futuro, por acreditar no aumento do preço com o tempo) que se deu pela redução de créditos e do descontrole do sistema financeiro afetando todas as economias do mundo, inclusive a economia do Brasil. O maior motivo desta crise foi o aumento indevido nos preços dos imóveis, ou seja, as pessoas estavam pagando cada vez mais pelos imóveis. Com isso os bancos resolveram estender os empréstimos para clientes de menor renda, pois eles esperavam por uma queda de juros, o que não ocorreu, trazendo prejuízos para os bancos, contribuindo para uma onda de falências nas empresas, que resolveram aplicar um bloqueio na concessão de empréstimos, inclusive entre si mesmas. Esta crise teve como principal consequência a ausência de crédito acarretando na redução de investimentos, redução de produção, maior quantidade de desemprego e grande diminuição no consumo trazendo a inflação, ou seja, aumento dos preços. Com a ausência de crédito não há crescimento econômico, que faz com que as empresas nacionais invistam menos e reduzam o número de trabalhadores. A política neoliberal defende a não intervenção do estado na economia do país, porém na situação da crise econômica foi necessária essa intervenção, pois os custos tomados são arcados pelo governo, como empréstimos e pacotes bilionários de auxílio para suprir os déficits das empresas. Assim, tratando-se da crise do capitalismo pode-se dizer que para Marx, a razão está na própria irracionalidade do processo de produção que conduz este sistema a uma crise permanente, provocada por causas diferentes, na grande guerra da produção de mercadorias e acumulação do lucro.