Crise do Socialismo

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A Guerra Fria começou a esmorecer no final dos anos 80, com uma crise social, política e econômica que atingiu os países socialistas do bloco soviético. Em 1985, subiu ao poder na União Soviética o líder Mikail Gorbatchev, que promoveu duas mudanças básicas no país: a perestroika e a glasnost.

A perestroika era um conjunto de reformas que visavam modernizar a economia soviética, permitindo inclusive a entrada de transnacionais dos países capitalistas.

A glasnost era um conjunto de medidas que visavam garantir a abertura democrática, proporcionando inclusive maior liberdade de expressão e imprensa.

A política externa de Gorbatchev foi caracterizada pela aproximação com os Estados Unidos, que resultou na assinatura de vários tratados de redução do arsenal nuclear. Apesar do êxito em sua política externa, Gorbatchev teve muitas dificuldades em seu próprio país. Seus adversários dividiram-se em dois grupos: uns desejavam reformas rápidas rumo ao capitalismo e outros não aceitavam qualquer tipo de mudança.

No Leste Europeu, principal área de influência soviética, a população insatisfeita se mobilizou contra os governos socialistas. Em países como a Hungria e a Bulgária, as mudanças políticas foram graduais. Já em países como a Alemanha Oriental, a Tchecoslováquia e a Romênia aconteceram confrontos violentos entre manifestantes, policiais e militares. O fim do governo socialista na Alemanha Oriental (1989) abriu caminho para a sua reunificação com a Alemanha Ocidental (1990), marcada pela queda do muro de Berlim — símbolo da decadência da ordem bipolar.

Gradativamente, todos os governos socialistas pró-soviéticos entraram em crise e caíram. No final dos anos 80 e início dos anos 90, a crise agravou-se na própria União Soviética, que era formada por 15 repúblicas com diferentes características étnicas e religiosas. As repúblicas situadas nas imediações do mar Báltico (Lituânia, Estônia e Letônia) foram as primeiras a declarar-se independentes.

Na Rússia,

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