CRISE DO POSITIVISMO

412 palavras 2 páginas
O positivismo jurídico, de caráter evolutivo, flexível e aberto a criticas é definido por Kelsen como relativista, palavra que varia conforme a época, o lugar e o grupo social, contraditório a uma idéia absoluta. A partir disso, vem-se o que chamamos de pluralidade do pensamento positivista, uma vez que há dificuldades em definir o conceito da palavra positivista. Traz consigo particularidades de dados momentos históricos, e essa falta de consenso é normal e fortificante para o desenvolvimento desse pensamento.
Com essa constante reformulação em novas bases estruturais, dá-se a idéia de que há uma crise, fase difícil que obriga a um organismo a recompor-se. No entanto, para eles esse momento para o positivismo é uma maneira construtiva, necessária para o propósito de abrir caminho para o seu aprimoramento sempre e não do sentido depreciativo da palavra crise.
Muitos autores fazem uso de ataques pessoais, criticas desfavoráveis que fogem da questão principal de tender a evolução objetivada. Por essas agressões verbais que se havia a corrobação dos antipositivistas em haver uma crise propriamente dita.
Atualmente, a corrente do positivismo jurídico não consegue mais amparar as necessidades sociais. Já não cabe ser o único conhecimento válido, amalgada a propósitos políticos, condicionando o modo de pensar de toda a sociedade. Como fez a burguesia a fim de manter a ordem política conquistada acima dos proletários, implantando o positivismo. As criticas agora são do apego exagerado ao formalismo, separação do direito e o social. Essa descrença leva a busca por novos fundamentos. Eis que se tem como superação a Teoria Crítica do Direito. Uma forma de conscientizar os indivíduos, fazer uma reflexão critica dos fatos a fim de resgatar o papel da sociedade como única legitimadora do Direito. Buscam um Direito “novo” e como solução a atuação conjunta do Pluralismo Jurídico e o Direito Alternativo. Ao mesmo tempo há o movimento pós-posivista que coloca em dúvida a

Relacionados

  • O Holocausto e a Crise do Positivismo
    3319 palavras | 14 páginas
  • O Senso Comum Teórico dos Juristas e a Crise do Positivismo
    5718 palavras | 23 páginas
  • Resenha - A MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL NA CRISE DO POSITIVISMO JURÍDICO: história e crítica do conceito no marco da teoria do direito como integridade
    5000 palavras | 20 páginas
  • Resenhas
    1147 palavras | 5 páginas
  • positivismo na educaçao
    931 palavras | 4 páginas
  • comte e o estado positivo
    2966 palavras | 12 páginas
  • auguste comte
    1527 palavras | 7 páginas
  • A CRISE DA RAZÃO
    662 palavras | 3 páginas
  • Cap. 2 – a sociologia como produto histórico. (in: lemos filho, arnaldo e outros. sociologia geral e do direito. campinas: ed. alínea, 2004, p. 37 – 54)
    1226 palavras | 5 páginas
  • Metodologia cientifica
    1733 palavras | 7 páginas