Crise de POrtugal

Portugal, há várias décadas, no século XX, encontrava-se numa ditadura militar, porém, apesar de Portugal estar sob um regime ditatorial, observou-se um bom crescimento de sua economia, porém, na segunda metade do século Portugal começou a apresentar traços de uma recessão econômica e problemas sociais e que, posteriormente, viria a piorar com a manifestação da crise geral do capitalismo em 1974. Entretanto, ainda na década de 1960 o país vislumbrou esperança de se reerguer, econômica e socialmente, ao assinar a convenção de Estocolmo que instituiu a Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA: sigla em inglês para o termo: European Free Trade Association). A adesão à EFTA, em 1960, de fato, atraíra o crescimento desejado por Portugal, porém este crescimento viera por meio do capital estrangeiro, colocando em ênfase o neoliberalismo que estava surgir na Europa. Dessa forma, Portugal se libertava da dependência de suas colônias africanas e voltava-se para a economia europeia. Mesmo com toda esta novidade e esperança de crescimento, o povo português ainda não tinha algo que é, imensamente, valioso: a liberdade. A Europa era vista por Portugal como algo distante, como se ele não fizesse parte do continente europeu. Portanto, o crescimento português deveu muito por causa do crescimento das economias capitalistas europeias avançadas. Porém, vale ressaltar que o Estado e a economia interna portuguesa também influenciaram nesse crescimento. Com a adesão ao EFTA as relações de dependência externa fizeram com que aumentasse a quantidade de importação e exportação em Portugal. Os trânsitos comerciais com outros países foram superiores se comparados com as colônias portuguesas, ou seja, Portugal estava a ter uma gradual desintegração econômica com as suas colônias além-mar. A democracia que foi instaurada em 1974 favoreceu a restauração e reestruturação da política portuguesa no quesito de proteção social e, de forma concomitante, deu uma maior dinâmica social civil no