Crise de 29

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Crise de 29
A expansão capitalista dos Estados Unidos – aliás, não só deste, como também a extensão desse modelo mundialmente – está profundamente ligada à Guerra de Secessão, uma que vez que, com a vitória dos nortistas, o sistema econômico a ser seguido no país estava decidido: a ideologia capitalista.
Com a chegada do século XX, nasciam as forças dos trustes, holdings e cartéis. Os grupos financeiros e industriais, então, começavam a se expandir e a preponderar sobre a economia estadunidense. Tais estruturas eram exatamente o que o capitalismo visava.
Aliado à Lei da Oferta e da Procura, o mercado crescia sem regulamentação estatal e levava pequenas empresas à falência. O governo, não podendo ficar parado diante de esmagador poder, criou as Leis Antitrustes, que proibiam o domínio do mercado por uma empresa ou por grupos oligárquicos. Em 1912, com a eleição de Woodrow Wilson, um democrata, novas leis foram implementadas.
Já nos anos que antecederam o ingresso dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial, o país havia se desenvolvido de tal forma que se tornou uma das primeiras potencias mundiais, esse quadro acelerado pelo envolvimento da Inglaterra, França e Alemanha na Guerra. Uma das consequências desta situação foi a absorção de mercados da América Latina. A lógica era modesta: quanto mais mercados, mais empresas e mais empregos.
Como potência, os EUA supriam as necessidades dos países europeus de adquirir produtos em meio à guerra. Após esta, a Europa continuou dependente do capital norte-americano, agora mais que nunca, já que havia a indispensável precisão de reconstruir os países arrasados pelos conflitos. Entretanto, o problema não residia na ajuda em si, mas no retorno a esta. As nações amparadas não tinham capital para saldar dívidas.
Quando reerguidas, França, Alemanha e Inglaterra reenviaram aos Estados Unidos os ressarcimentos dos empréstimos. Assim os EUA conseguiram desenvolver suas indústrias novamente e acumular capital suficiente

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