Criminologia

486 palavras 2 páginas
A questão da criminalidade no Brasil

Muito se tem estudado na história da humanidade o surgimento do crime, da pena e do criminoso. Já teve quem defendeu que o crime era um mal hereditário, ou seja, passado de alguma maneira de pai para filho, sendo necessário punir também os pais e em algumas culturas puniriam também até a terceira ou quinta geração do criminoso. Estendendo a punição para além da pessoa que cometeu o delito.

(Das investigações mais conhecidas destaca-se a de Lund, que observou que a proporção de delinqüentes condenados por delitos graves é maior dentre aqueles cujos pais também foram delinqüentes. Também a de Bernhardt, que dividiu os delinqüentes examinados em dois grupos: aqueles cujos pais não eram delinqüentes, porém seus avós ou outros ascendentes o eram e aqueles que careciam de ascendentes delinqüentes, observando que, no primeiro grupo, a proporção de irmãos delinqüentes era o dobro que no segundo grupo.)

Ouve também quem tentasse encontrar características físicas no homem criminoso, como por exemplo: cor da pele morena, nariz grande, face quadrada, queixo pontiagudo, orelha de abano, etc. Outros procuraram definir o conceito de criminoso por seu grupo social, como exemplo: nasceu e cresceu em determinado grupo de vulnerabilidade, bairro ou vila. Vê-se nesse caso uma curiosidade: apenas o homem foi investigado e estudado como criminoso, pois se tinha o conceito de que a mulher por natureza não cometeria delitos.

(A antropometria judiciária foi descoberta por Alphonse Bertillon em 1880, que media os detalhes dos corpos dos criminosos, facilitando inclusive o reconhecimento dos reincidentes, e que teve grande importância para as teorias de Lombroso.)

Nos dias de hoje, nossa população ainda tem uma pré-definição do ser humano que comete crimes, sendo elas todas as características supracitas, inclusive alguns ainda defendem que os pais também deveriam “pagar” pelos delitos que os filhos cometessem.
Entretanto, ainda há muito a

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