Criminologia

SOCIOLOGIA CRIMINAL – 5º CAPÍTULO
A sociologia criminal em seu início confundiu-se com a antropologia criminal que buscava a gênese delituosa em certas anomalias cranianas.
No entanto, a moderna sociologia partiu para analisar as chamadas teorias macrossociológicas, sob enfoques consensuais ou de conflito.

MODELOS SOCIOLÓGICOS DE CONSENSO E DE CONFLITO
Nessa perspectiva macrossociológica, as teorias criminológicas contemporâneas se limitam à análise da sociedade como um todo. O pensamento criminológico moderno é influenciado por 2 visões:
1) Uma de cunho funcionalista, denominada teoria de integração, mais conhecida por teorias de consenso.
Ex. Escola de Chicago, teoria da associação diferencial, a teoria da anomia e a teoria da subcultura delinquente.
As teorias de consenso entendem que os objetivos da sociedade são atingidos quando há o funcionamento perfeito de suas instituições, concordando com as regras de convívio. Nessa teoria, a voluntariedade de pessoas e instituições tem os mesmos valores.
Teorias consensuais e seus postulados (elementos sociais), os quais são: perenidade, integralidade, funcionalidade e estabilidade.
2) Uma de cunho argumentativo, chamada de teorias de conflito.
Ex. Labelling approach e a teoria crítica ou radical.
Nas teorias de conflito há força e coerção entre dominantes e dominados, os postulados dessa teoria são: as sociedades são sujeitas a mudanças contínuas. Haveria sempre uma luta de classes ou ideologias.
Os sociólogos contemporâneos afastam a lutas de classes, argumentando que a violação da ordem deriva da ação de indivíduos, grupos ou bandos, porém, a exemplo, uma atual facção criminosa dos presídios paulistas redigiu um “estatuto” alegando que seus fins são lutar contra a opressão do Estado, o que de certa forma nega a postura dos sociólogos contemporâneos.

TEORIAS SOCIOLÓGICAS EXPLICATIVAS DO CRIME
Entre as diversas teorias que buscam explicar todo o fenômeno criminal estão a Escola de Chicago, a