Crimes Ambientais No Munic Pio De Muria

RESUMO
Crimes ambientais no município de Muriaé
O artigo “Crimes ambientais no município de Muriaé” de Salomão Brandi da Silva e Douglas Soares Cirino relata e qualifica os crimes ambientais na área rural e urbana de Muriaé.
Durante o estudo, os autores analisaram crimes oriundos de algumas atividades, podendo destacar: Atividade Comercial de Produtos Agropecuários (EECPA), Atividade Comercial de Lavagem de Autos (EELA), Introdução de Espécies Exóticas (IEE), Boletins de Ocorrência de crimes ambientais (ABO), Ordenamento Urbano e Patrimônio Cultural.
A técnica de pesquisa usada foi empírica, usando de questionários, visitas de campo e pesquisas bibliográficas, os graduados utilizaram com grande ênfase técnicas quantitativas e qualitativas.
Os especialistas concluíram que os empreendimentos de produtos agropecuários conheciam a legislação sobre vendas de motosserras, mas que não davam a devida orientação aos compradores, ficando em evidência que, apesar de possuírem o licenciamento, tais práticas não estavam em conformidade com a lei ambiental. Em relação aos animais comercializados, todos os locais de venda possuíam registro, não havendo nenhuma contravenção à lei.
As constatações do EELA foram que 40% dos postos usavam detergentes ácidos. No entanto, utilizavam medidas que minimizavam os riscos ambientais. Segundo os autores, a introdução de espécies exóticas carece de uma fiscalização maior para que se solucionem os problemas de desequilíbrios ecológicos. Verificando a análise dos boletins de ocorrência, os estudiosos evidenciam que quase 10% das ocorrências registradas pela polícia ambiental se enquadram dentro de crimes ambientais. Ao apurar o ordenamento urbano e patrimônio cultural, os escritores notam que a população se mostra conhecedora ou ao menos ciente da legislação.
Silva e Cirino concluíram que, de forma geral, os crimes ambientais ocorrem por falta de conhecimento. Sua maior totalidade foi registrada na zona rural devido ao desconhecimento da