Crime e castigo

414 palavras 2 páginas
RESENHA

RELAÇÕES DE PODER ENTRE MICHEL FALCOULT E OUTROS FILOSOFOS

Para Karl Marx o poder estava concentrado no Estado, centro regulador da sociedade. Karl Marx entendia o Estado como um aparato montado a favor das classes dominantes, como um órgão repressivo destas para manter a existência da propriedade privada. Max Weber entendia o Estado como detentor do monopólio do uso da força através de seu aparato armado. Já Emile Durkheim entendia o Estado como o cérebro de um organismo. Todas essas análises entendem o poder como algo pairando sobre os indivíduos, como se estes não fossem responsáveis por ele. Embora Foucault não tenha se preocupado em formular uma “teoria geral do poder”, uma vez que não considerava o poder uma realidade que possua uma natureza ou essência com características universais, as suas reflexões foram de enorme valia para a Ciência Política. Foucault acreditava que O local em que o poder é exercido é o corpo, é na disciplina, no controle das funções fisiológicas que o domínio se exerce da melhor forma. E é nele em que são aplicadas as medidas disciplinares, como a violência, por exemplo. A formação de filas, em qualquer lugar, as distribuições de alunos em lugares específico na sala de aula ou ainda a organização de soldados que se apresentam para a revista de seus superiores são formas de organizar indivíduos. Os estudos de Foucault evidenciam que o exercício do poder não se restringe somente às instituições (Estado, escolas, prisões, hospícios, etc.), pois há uma série de poderes periféricos e moleculares (integrados ou não ao Estado) que são exercidos em diversos níveis e em pontos distintos da rede social, constituindo uma complexa teia invisível a que nenhum indivíduo escapa. Em outras palavras, Foucault procura mostrar que as relações de poder não podem ser explicadas somente ao nível do direito (leis) ou da violência, pois nenhuma forma de dominação conseguiria manter-se por muito tempo exclusivamente baseado

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