Criatuvidade

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CRIATIVIDADE

Anna Maria Py Daniel Busko – Programa UEPV – Unidade Experimental de Programação Visual – Gabinete de Apoio ao Ensino de Arquitetura – Faculdade de Arquitetura UFRGS

A palavra CRIATIVIDADE, na nova sociedade industrial, tem sido encarada como uma “técnica de resolver problemas”. Essa técnica pode ser aplicada a todas as atividades humanas como à medicina, à sociologia, ao marketing, às finanças, à educação, à produção de alfinetes ou de motoniveladores, à administração pública, à contabilidade, ao jornalismo, a tudo.

Em todas as profissões, existem os homens que seguem apenas os caminhos já trilhados – e esta é a função do conhecimento que eles adquirem sistematicamente – e existem aqueles outros homens que agem criativamente, isto é, que descobrem caminhos novos e que, considerando o conhecimento como um meio e não como um fim em si mesmo, acrescentam a esse conhecimento o resultado de sua criatividade, ampliando-o.

Do ponto de vista etimológico está ligado ao termo criar – que quer dizer – dar existência a, sair do nada, estabelecer relações até então não estabelecidas pelo universo do indivíduo, visando determinados fins. Podemos enquadrar as diversas definições existentes em quatro categorias, as que dizem respeito: - à pessoa que cria, enfatizando os aspectos de temperamento, traços, valores, atitudes emocionais;
- ao processo criador, destacando pensamento criativo, motivações, percepção;
- ao produto criado, analisando invenções, obras artísticas ou inovações científicas;
- às influências ambientais, condicionamentos educativos, sociais e culturais.

O que tentaremos nestas linhas é exatamente isso, dar um panorama de como funciona o panorama criativo – e, conhecendo-se o seu processo, de como se pode manipulá-la para a solução de problemas específicos.
Passaremos a comentar alguma das definições mais expressivas por representarem concepções psicológicas importantes.

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