Crescimento vegetativo

Na escala mundial, a população que existe em cada momento é o resultado da diferença entre os nasci­mentos e as mortes. Essa diferença é chamada de crescimento vegetativo.
Somente o crescimento vegetativo altera o efetivo global da população do planeta, em virtude dos movimentos de nascimentos e mortes que ocorrem a todo momento.
Mas muita atenção para um fato: as taxas de natalidade e mortalidade são muito distintas entre os países, como consequência de suas condi­ções econômicas, sociais, culturais e religiosas.
Os avanços obtidos na área da saúde, durante o século XX, têm per­mitido a uma parcela da população viver bem mais.
As taxas de natalidade e de mortali­dade é que são as responsáveis pelas alterações efetivas do quadro demográ­fico mundial, pois constituem a relação entre o número de nascimentos e de óbi­tos ocorridos em um ano, pelo número de habitantes da região pesquisada.
Assim, quando mencionamos que um país possui taxas de natalidade de 25% aa (25 por mil ao ano), quere­mos dizer que a cada 1000 habitantes nascem 25 pessoas ao ano.
O mesmo se aplica para as mortan­dades. Se esse país apresentar taxas de mortalidade de 10% aa (10 por mil ao ano), teremos a relação de 10 mortes ao ano para cada 1000 habitantes.
Para se obter o crescimento vegetativo desse país basta estabelecer a di­ferença entre as duas taxas.
Exemplo:
Taxa de natalidade = 25%
Taxa de mortalidade = 10%
Diferença = 15%
Logo, a taxa de crescimento natu­ral da população desse país é de 15% aa, o que equivale dizer que seu cres­cimento vegetativo é de 1,5% aa.
No crescimento vegetativo temos a relação entre nascimentos e mortes; portanto, ele não expressa o cresci­mento real de uma população local. Para tal, é necessário que se conside­rem também os fluxos migratórios de entrada e saída de pessoas, no perío­do de um ano, na região focalizada.
Quando temos todos esses dados, chegamos a um índice final, o qual denominamos taxa de crescimento demográfico.