Crescimento Populacional no Mundo e no Brasil
O ritmo de crescimento populacional no inicio da história da humanidade foi muito lento. A natalidade elevada era acompanhada pela mortalidade quase na mesma proporção. A fome, as epidemias, as catástrofes naturais eram as causas de tanta mortalidade. Foi a partir dos séculos XVII e XVIII que o crescimento populacional tornou-se mais acelerado. A Revolução industrial começada na Europa foi responsável pela aceleração do crescimento.
Passou a ocorrer um intenso processo de migração do campo para as cidades e ocorreram mudanças de hábitos e novas relações de trabalho. O mundo tornou-se urbano.
Foram ocorrendo melhorias nas condições sanitárias e a população urbana passou a ter maior acesso aos serviços de saúde. O avanço na medicina contribuiu para a diminuição da mortalidade da população em geral.
O acesso á antibióticos e vacinas favoreceu a diminuição da mortalidade infantil. Assim, o crescimento populacional teria resultado não apenas da diminuição da mortalidade, mas também do aumento da natalidade. Nesse período surgiram inúmeras teorias para tentar explicar o crescimento populacional.
Teoria Malthusiana: Elaborada pelo economista inglês Thomas Malthus que afirmava que a população crescia num ritmo muito rápido, comparado por ele a uma progressão geométrica (1, 2, 4, 8, 16,...) e a produção de alimentos crescia em um ritmo lento, comparado a uma progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5, 6,...). Sendo assim, em determinado momento, não existiriam alimentos para todos habitantes da Terra.
Teoria Neomalthusiana: Como em nenhum momento a população cresceu conforme a previsão de Malthus, essa teoria elaborada logo apos a 2° Guerra dizia que se o crescimento populacional não fosse contido, os recursos naturais se esgotariam rapidamente. Foi sugerida uma rigorosa política de controle de natalidade aos países subdesenvolvidos.
Teoria Reformista: A redução do crescimento demográfico depende de reformas socioeconômicas