Crede ut intelligas

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“Crede ut intelligas”, quando afirmava este conceito, Santo Agostinho estava verdadeiramente afirmando que para entender nossa fé e necessário que creiamos em primeiro lugar.
Nesta perspectiva somos orientados e persuadidos que a experiência da fé, em todas suas dimensões subjetiva e objetiva, será sempre o conceito primário da Teologia, sua primeira motivação, enfim o motivo de sua existência.
Em 1Pd 3,15 o apostolo nos convida a darmos as razões de nossa fé, neste contexto se percebe claramente que “razão e fé” necessitam de caminharem juntas, apontando sempre na mesma direção, para atualização histórica do evento fundante do cristianismo (Jesus Cristo e seus primeiros discípulos) e o evento atual, ou seja, os desafios da Igreja contemporânea.
Portanto, saber examinar com a razão a experiência da fé pessoal e comunitária e interagir com os diversos conhecimentos, é tarefa fundamental da Teologia.
A razão é lógica, ou seja, ela não admite joio em seu meio, mas a fé que não procura o saber pode ser facilmente joeirada, sofrendo processos de ideologizações e adoecimentos.
Cabe à Teologia diagnosticar e denunciar os processos viciosos sofridos pela fé, assim como indicar o caminho dos pastos verdejantes, eliminando toda e qualquer contaminação que não raro aconteceu na Igreja ao longo da história.
Sabe-se portando que a fé e a religião são necessárias e boas ao homem e a sociedade, mais que de fato só os serões se forem sadias e para tal precisam de um processo teológico adequado.
A Constituição Pastoral “Gaudium et Spes”, retrata bem a relação do homem com a Igreja, do Cristo e sua noiva, quando diz: “As alegrias e os sofrimentos, as esperanças e as angústias dos homens do nosso tempo, são também as alegria e os sofrimentos, as esperanças e as angústias da Igreja”. Esta afirmação perpassa pelo saber teológico.
A Teologia exige à prática interpretativa, ou seja, hermenêutica, de um Deus que se manifesta na história. Muito se pensou que a razão teológica

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