Crack Hermeneutica2

Mídia e Crack: Promovendo Saúde ou Reforçando Relações de Dominação?
O Artigo é colocado como uma releitura de uma série de reportagens intitulada “A Epidemia do Crack”, veiculadas pela mídia escrita ( Jornal ZERO HORA ), O artigo é bem completo e traça de uma forma muito inteligente desde a coleta dos dados, passando pela forma como é posta a informação para o leitor, e qual o objetivo do texto junto ao Leitor, ou seja, o que se quer transmitir de informação e qual será a reação natural do leitor após ler puramente o texto, um leitor comum, sem base sobre o assunto, o se espera de um leitor que tome aquilo como verdade absoluta, sem dados externos.
O Artigo é bem completo também quando mostra as “táticas” metodológicas que são utilizadas para influenciar e persuadir o leitor a ver aquilo como verdade, O principal ponto que o artigo contesta é a informação que o texto tenta disseminar a ideia de que o Crack é um vilão que entra nas casas sem bater na porta, que ninguém pode fazer nada contra ele, que todos precisamos nos esconder, pois quando ele chega já estamos perdidos, o artigo consegue derrubar esta ideia, falando que na verdade o Crack não procura ninguém, ele está disponível e por motivos diversos, sempre as pessoas que vão a sua procura, ou que aceitam o crack quando oferecido ou apresentado, por inúmeros motivos individuais, como problemas de ordem muito traumatizantes, pessoas que já estão envolvidas com outros tipos de drogas e querem conseguir um grau de “ prazer ” mais elevado, coisas que as drogas que eles já utilizam não conseguem mais fazer, o custo da droga também ajuda na sua disseminação, pois por ser de baixo custo, o Crack pode ser comprado com facilidade por pessoas de todas as classes sociais, e por viciar muito rápido, ele se perpetua rapidamente como a droga que aquele indivíduo irá usar por bastante tempo.
Outra ideia que é rebatida pelo artigo, é a de que o texto tenta passar que o índice de recuperação é quase Zero, pois ninguém