CPC 17

Relações entre Escolhas Contábeis e Teoria da Agência e Teoria Contratual da Firma.

A firma é encarada como um conjunto de contratos, explícitos (formais) ou implícitos, entre as partes interessadas na empresa, tal como acionistas, administradores, credores, fornecedores, clientes, governo e outros. Assim, cada participante contribui com algo para a firma e em troca recebe uma contrapartida, com isso existem custos de transação (contratuais) |Daí se cria um sistema de incentivos sujeito a conflito de interesses (teoria da agência), para sanar o problema de assimetria de informações entre os agentes já que os administradores possuem em geral informações previlegiadas.
Os custos contratuais consistem em custos de transação (custos de avaliar, negociar e escrever os contratos, incluindo as taxas de negociação), custos de agência (custos associados à captação de recursos), custos de informação (custos de se manter informado sobre o desempenho dos contratos) , custos de renegociação (custos para reescrever os contratos existentes), custos de falência (custos da implementação e administração da falência).
A origem dos custos da teoria da agencia é a separação da propriedade e do controle dos recursos da empresa e como conseqüência o administrador adquire informação privilegiada sobre o desempenho atual e provável desempenho futuro da empresa em relação à informação adquirida pelo acionista ou credor. Essa assimetria de informações pode gerar diferenças na percepção de valor da empresa.
Os custos da agencia são compostos em gastos de monitoramento pelo principal com custo de auditoria e de contratação de agentes fiduciários, necessários à avaliação do cumprimento dos contratos. Já os gastos de captação pelo agente são custos para preparar relatórios contábeis periodicamente, além das perdas residuais da diferença entre os custos e os benefícios da contratação.
A Teoria Contratual da Firma e Teoria da Agência possui algumas premissas, a saber:
• Existem custos