Cosmigonia

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O que é “Cosmogonia"

Etimologicamente a palavra cosmogonia vem do grego cosmos, que significa mundo, e gonia, que quer dizer geração, nascimento. Trata ela do nascimento, o propósito e o fim de todos os seres sob a ação dos deuses. O Dicionário Houaiss dá três definições para o termo, a saber: 1. princípios (religiosos, míticos ou científicos) que se ocupa em explicar a origem, o princípio do universo; 2. conjunto de teorias que propõe uma explicação para o aparecimento e formação do sistema solar; 3. qualquer fundamento teórico que busque explicar a formação das galáxias a partir de um princípio primordial.

Discorrendo sobre a cosmogonia em Isaac Newton, escreveu Bertrand Russell, em "Porque não sou cristão": "Há, a seguir, um argumento muito comum relativo à lei natural. Foi esse um argumento predileto durante todo o século XVIII, principalmente devido à influência de Sir Isaac Newton e de sua cosmogonia. As pessoas observavam os planetas girar em tomo do sol segundo a lei da gravitação e pensavam que Deus dera uma ordem a tais planetas para que se movessem desse modo particular – e que era por isso que eles assim o faziam. Essa era, certamente, uma explicação simples e conveniente, que lhes poupava o trabalho de procurar quaisquer novas explicações para a lei da gravitação." Em “O Cérebro de Broca”, Carl Sagan, utilizando como exemplo a cosmogonia Dogon, escreve: “A cosmogonia Dogon descreve como o Criador examinou um cesto entrançado, de boca redonda e base quadrada. Esses cestos ainda se usam hoje no Mali. O Criador voltou o cesto ao contrário e usou-o como modelo para a criação do mundo: a base quadrada representa o céu e a boca redonda o Sol.” Já Jorge Luis Borges cita um outro exemplo, o da cosmogonia dos estóicos. Escreve ele: "Na cosmogonia dos estóicos, Zeus se alimenta do mundo: o universo é consumido ciclicamente pelo fogo que o gerou e ressurge da destruição para repetir uma história idêntica." Por sua vez, Jacqes Le Goff faz menção da

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