Corrosão

1. INTRODUÇÃO

Segundo Gutemberg, a corrosão consiste na deterioração dos materiais pela ação química ou eletroquímica do meio, podendo estar ou não associado a esforços mecânicos. O termo corrosão é comumente relacionado aos metais, mas há outros materiais que sofrem corrosão química como o concreto e polímeros orgânicos, entre outros (Merçon et. al, 2004). Conforme relatos da área da CESEC (UFPR), a corrosão é um processo de deterioração do material que produz alterações prejudiciais e indesejáveis nos elementos estruturais. Sendo o produto da corrosão um elemento diferente do material original, a liga acaba perdendo suas qualidades essenciais. O conceito por eles determinado, mostra um ponto de vista do cotidiano, as desvantagens dessa ação à materiais comuns e necessários. Por ser uma deterioração, a corrosão não é um caso reversível. Por isso há procedimentos de prevenções contra a corrosão.

2. DESENVOLVIMENTO 2.1 Tipos de Corrosão

Há três tipos de corrosões: eletroquímica, química e eletrolítica. A corrosão eletroquímica, um processo espontâneo, ocorre quando o metal está em contato com um eletrófilo, frequentemente na presença de água. Assim acontecem as reações anódicas e catódicas. Como por exemplo, a ferrugem:

Ânodo: 2 Fe(s) → 2Fe2+ + 4e-
Cátodo: O2 + 2 H2O + 4e- → 4 OH-
Reação global: 2 Fe + O2 + 2 H2O → 2 Fe (OH)2

A corrosão química é necessário um agente químico para que ocorra. Sem, necessariamente, a presença de água, também é conhecido como corrosão seca. Não há transferência de elétrons de uma área para a outra. Nos casos dos metais, há um meio corrosivo agindo no material metálico. Em caso de polímeros, solventes e oxidantes energéticos agem no material, causando a deteriorização. Por exemplo, a corrosão do concreto (pontes e viadutos, são facilmente notados a situação) é causado, principalmente, por poluentes. A corrosão eletrolítica, um evento não espontâneo, é causado por uma corrente elétrica