Corrida Armamenstista

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Corrida Armamenstista

Corrida armamentista é o processo pelo qual um país busca armar-se com o intuito de proteger-se de outro, ou proteger seu território, ao mesmo tempo, um país sente-se ameaçado pelo aumento do poder militar do outro, investindo em seu aparato de defesa. Com isso, surge um ciclo, onde os países se armam por causa da desconfiança. Também pode ser o processo onde o pais, fábrica armas em meio de uma guerra, um exemplo disso é a guerra fria, entre Estados Unidos e União Soviética, que estavam na disputa pelo poder e novas tecnologias, por exemplo, foguetes, os dois disputavam para ver quem conseguia ir mais longe. Um dos exemplos da primeira guerra mundial, foi entre a Tríplice Entente e a Tríplice Aliança, com a corrida naval em 1914. David Stevenson a descrevia como um "auto reforço de um ciclo de elevada prontidão militar.

Com o advento da Guerra Fria, os Estados Unidos tornaram-se grandes fabricantes de armas, desenvolvendo a chamada corrida armamentista. Desde a Guerra da Coréia (1950-53) até a crise dos mísseis soviéticos em Cuba (1962), os norte-americanos intervieram em quase uma dezena de crises e guerras externas, gerando em todo o mundo um verdadeiro sentimento anti- americanista.
Quando, em 1949, a URSS anunciou ao mundo a explosão de um artefato atômico, o Ocidente viu confirmada a sua opinião de que os soviéticos desejariam destruir o “mundo livre” e Washington iniciou a construção de bombas de hidrogênio.
Essa lógica do pânico colocou o mundo à beira do caos, num iminen­te conflito nuclear. A partir de 1946, a imprensa passou a usar a expressão “Guerra Fria” em oposição a uma eventual “Guerra Quente Nuclear“.
Na década de 60, com a presidência de John F. Ken­nedy, o aumento do orçamento do Estado e a expansão industrial permitiram o financiamento de programas de ajuda aos países em desenvolvimento, bem como dos pro­jetos espaciais (Corrida Espacial) e do rearmamento. Como consequência, ampliou-se o seu arsenal

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