Correcao monetária e correcão monetária integral
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CORREÇÃO MONETÁRIA INTEGRAL
Prof. José Ribamar Santos Barros **
PREFÁCIO
Contabilidade, como ensinar? O que ensinar? Meus amigos sabem o respeito e o apego que tenho à Contabilidade. Talvez por isso me perguntam por que estou fazendo mestrado em Economia. Aproveito este escrito para responder-lhes.
Há cerca de vinte e cinco anos trabalho em Contabilidade (especialmente em Auditoria Contábil de Instituições Financeiras). Nesse período, além de lecionar, tive a oportunidade de fazer diversos cursos de pós-graduação na área contábil e na área de educação. Esses cursos alguns com carga horária de mais de 800 horas (Formação de Professores) infelizmente não foram reconhecidos como “stricto sensu”. Assim, ao optar pelo Mestrado (e atender assim aos requisitos do MEC) achei que o de Economia agregaria conseqüentemente novos conhecimentos. Até o presente momento, posso afirmar que estou no caminho certo.
No entanto, o que desejo é falar de Contabilidade. E, para tanto, vou-me reportar ao comentário que recentemente escutei na sala dos professores da Faculdade Moraes Júnior. De acordo com o depoimento do professor, em uma de suas aulas ele lançou um desafio à turma para que se manifestasse a respeito de um índice contábil, com o objetivo de uma tomada de decisão. Como alguns alunos expressaram a idéia do que apenas significava o índice, a réplica foi que eles não eram computadores, ou seja, a resposta o computador produziria. Não concordo com esse ponto de vista, pois até o 3º ano do curso de Ciências Contábeis, cabe aos professores mostrarem aos alunos como o computador produz essas respostas. Conseqüentemente, no último ano, observamos que o programa reserva algumas matérias voltadas exclusivamente para a análise contábil ( se perguntarem por que Análise das Demonstrações Financeiras não é aplicada no 4º, mas no 3°ano, sinceramente eu não sei).
Não é a primeira vez que escuto que débito e crédito o “computador faz”. Claro