CORPOREIDADE

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V. DISCURSOS DO CORPO BELO
Nas ultimas aulas temos percebido que os investimentos sobre o corpo, têm levado muitos indivíduos a se enquadrarem ao padrão estético divulgado e difundido pela sociedade como único modelo de beleza, desconsiderando os contextos biológicos, étnicos, sociais, culturais e históricos dos indivíduos.
Falar em corpo e beleza parece algo bastante familiar à Educação Física. Observamos que socialmente
“a beleza” está atrelada a ambientes que possibilitam intervenções na aparência corporal, como por exemplo, academias, spas e clínicas de estética. E muitas vezes, o corpo “belo” é veiculado como uma espécie de
“currículo”, ao relacionar boa forma à qualidade profissional.
Ressaltaremos a beleza em sua relação com o corpo, considerando três discursos presentes na
Educação Física os quais identificaremos como o discurso do corpo harmonioso, o discurso do corpo magro e o discurso do corpo sarado.
Mas o que são esses discursos? São as representações publicadas de um padrão corporal a ser seguido, cujo sentido construído, vendem uma imagem determinada sobre a beleza. Sendo esse discurso, por vezes, ao adentrar em nosso cotidiano, construidor de determinadas verdades.
O discurso do CORPO HARMONIOSO
Ao longo da história da Educação Física, percebe-se que formas diversas de concepção do corpo foram inicialmente relacionada ao Movimento Ginástico Europeu, cujas origens remetem as relações cotidianas de festas populares, espetáculos de circo e de rua, de exercícios militares e outros passatempos da aristocracia; configurando-se de um modo geral, a princípios de ordem, disciplina e estética (SOARES, 2002a).
Das práticas criativas e lúdicas, configuradas pelo lazer e entretenimento, extrai-se aquilo que poderia servir aos princípios de uma atividade que restringia o corpo aos aspectos utilitários e educativos.
Nesse sentido, podemos compreender que a ginástica se afirma como parte da educação dos indivíduos, mas especificamente, do

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