CORPOREIDADE E MOTRICIDADE HUMANA

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O CORPO MÁQUINA, O CORPO DÓCIL
- Controle da Corporeidade
A maneira de lidar com a corporeidade, regulamentos e controles não são universais ou constantes.
- O homem no contexto social
Ele vive em um contexto social onde interage de forma dinâmica atuando na realidade, ou seja, modificando-a. A realidade também atua sobre o ser humano influenciando e direcionando sua forma de pensar, agir e sentir.
- Concepções Corporais
As concepções sobre a corporeidade e as formas de se comportar estão diretamente ligadas a acondicionamentos culturais e sociais.
- Concepções de Cultura
A cultura tem como função imprimir suas marcas no indivíduo ditando regras e fixando ideias nas suas dimensões intelectuais, afetiva, moral e física.
- Descorporalização
No processo de civilização, na evolução contínua de racionalização: “O homem se tornou cada vez mais independente possível da comunicação empática do seu corpo com o mundo, reduzindo sua capacidade de percepção sensorial e aprendendo a controlar seus afetos, transformando a livre manifestação de seus sentimentos em expressões e gestos formalizados”.
- Sociedade Industrial
As relações entre pessoas se tornam cada vez mais institucionais e funcionais, o indivíduo se sente ameaçado e precisa prever as suas ações e reações sobre outros indivíduos, aprendendo assim a controlar e reprimir seus afetos e deixar de ter preferência pela satisfação de suas necessidades.
Na sociedade industrial onde as necessidades crescem constantemente e se expandem, sendo assim, os homens perdem o fim de suas ações perante às constantes ameaças que enfrenta, reprimindo assim suas necessidades e com isso suas chances de gratificação e satisfação.
A sociedade industrial levou o homem a dimensões quantitativas passando assim de guerreiros livres para sua permanência em cortes, por uma constante pressão ligada a funções pacíficas como dinheiro e prestígio.
Os sentimentos externos como amor e ódio foi reprimido com regras e

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