Coronelismo

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Coronelismo

O coronelismo surgiu durante o período regencial, no Segundo Reinado, os localismos haviam sido sufocados pela política centralizadora, mas eles renasceram às vésperas da República. Com a proclamação e a adoção do federalismo, os coronéis passaram a ser as figuras dominantes do cenário político dos municípios. O título de "coronel", recebido ou comprado, era uma patente da Guarda Nacional, criada durante a Regência. O governo passou a conceder títulos aos grandes latifundiários que financiavam a Guarda Nacional. Juntamente com esses títulos, os coronéis também ganhavam o direito de formar milícias e de emitir ordens aos indivíduos de suas propriedades no sentido de manter a ordem. Geralmente, o termo era utilizado para designar os fazendeiros ou comerciantes mais ricos da cidade e havia se espalhado por todos os municípios. Em torno dos coronéis giravam os membros das oligarquias locais e regionais. O seu poder residia no controle que exerciam sobre os eleitores. Todos eles tinham o seu "curral" eleitoral, isto é, eleitores cativos que votavam sempre nos candidatos por eles indicados, em geral através de troca de favores fundados na relação de compadrio. Os coronéis, grandes fazendeiros, optavam por candidatos da política café-com-leite, os votos despejados nos candidatos dos coronéis ficaram conhecidos como "votos de cabresto”. Porém, quando a vontade dos coronéis não era atendida, eles a impunham com seus bandos armados - os jagunços, que garantiam a eleição de seus candidatos pela violência. Foi desta forma que os coronéis conseguiram controlar seus eleitores. Estes, sobretudo trabalhadores e camponeses, se viam subordinados ao poder militar e, sobretudo, político dos coronéis.
A importância do coronel media-se, portanto, por sua capacidade de controlar o maior número de votos, dando-lhe prestígio fora de seu domínio local. Dessa forma, conseguia obter favores dos governantes estaduais ou federais, o que, por sua vez, lhe dava condições

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