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COPA DO MUNDO 2002 – JAPÃO E CORÉIA DO SUL

Introdução

A realização de grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo é um desejo de muitos países, mas esse sonho precisa ser acompanhado de uma grande estratégia que envolva não só o setor público, mas também parcerias em diversas áreas para que o sonho não se transforme rapidamente em um pesadelo com um alto custo que se arrastará por muitos anos, comprometendo as contas públicas e reduzindo a capacidade de investimentos futuros em setores essenciais. Objetivo do trabalho mostra efeitos econômicos que a Copa do Mundo causou no pais do Japão e Coréia do Sul, mostrando o PIB anterior e depois da Copa do Mundo se teve vantagens ou desvantagens ,se houve gastos exagerados , estádios construídos sem necessidades causando futuramente prejuízo para o pais e se teve aumento de turismo .

Os efeitos econômicos de estar sediando a Copa do Mundo, para Japão e Coréia do Sul:

Tanto Japão quanto Coréia tiveram um enorme aumento nos gastos antes, durante, e após a Copa do Mundo, estimados em $13 bilhões, dando à economia um impulso temporário. Aumento esse que após o evento não continuou, o PIB da Coréia teve um aumento significativo no ano do evento, mas 4 anos depois não conseguiu manter e teve uma queda nesse crescimento.

Já o PIB do Japão também teve uma melhora no ano do evento, e 4 anos após continuou com o aumento de em média 2%, o que para um país extremamente desenvolvido como o Japão e sem ter mais para onde crescer é um grande ganho esse aumento no PIB. Mas o problema foi a Dívida/PIB do Japão (percentual do endividamento das contas de um país em relação ao seu PIB) que teve um aumento significativo, saindo de 46,20% em 1998, no ano do evento subiu para 72,63% e quatro anos depois em 2006 estava em 84,33%.

O problema veio depois que a Copa acabou, todos os estádios que foram especialmente construídos para a Copa do Mundo (muitos dos quais somente podem ser utilizados para abrigar jogos