Cooperação Internacional Realista
Segundo o cientista político Kenneth Waltz, os teóricos realistas não obtiveram sucesso em formular uma teoria que pudesse desagregar o cerne das Relações Internacionais dos demais cernes das ciências sociais. Na ótica dele, por exemplo, Morgenthau estudou apenas a política externa dos Estados e Aron justificou que analisar as Relações Internacionais é um trabalho cheio de empecilhos que impedem uma teoria geral . Com isso em mente, Waltz propôs, em meados da década de 70, a elaboração de uma teoria mais austera de política internacional que pudesse convir ao exame e interpretação de fatos exclusivos daquela área.
Para Kenneth, a política internacional é uma rede de atores internacionais que se interagem numa estrutura anárquica. A partir dessa noção, é possível obter uma análise do comportamento e das disposições organizacionais dos Estados. Essas duas análises, quando combinadas, culminam no que o autor fala de “terceira imagem”, introduzindo um tópico na metodologia de estudo das Relações Internacionais.
A Cooperação Internacional é o mecanismo pelo qual um país ou uma instituição promove o intercâmbio de experiências exitosas e de conhecimento técnico, científico, tecnológico e cultural, mediante a implementação de programas e projetos com outros países ou organismos internacionais. A Cooperação pode ser técnica, tecnológica ou financeira.
O Brasil, devido à prioridade da política externa do país de fortalecer sua presença no cenário internacional, e devido a não ser mais considerando internacionalmente um país receptor de fundos e ajuda humanitária, tem buscado, sob a coordenação da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/ MRE), explorar e aproveitar todas as potencialidades oferecidas pela Cooperação Técnica Internacional.
A Cooperação Técnica é um importante instrumento de desenvolvimento para os países e instituições, visto que por meio de transferências de