cooperação estratégica

Cooperação estratégica
A cooperação estratégica de Portugal com os países de expressão portuguesa deve ser um vetor essencial da nossa política externa.
Do mesmo modo, as políticas públicas de apoio à internacionalização das nossas empresas, seja por via das exportações seja por via do investimento direto em países estrangeiros, são, nos nossos dias, essenciais e estratégicas ao desenvolvimento da nossa economia.
Quando estas duas linhas de ação se cruzam de modo tão significativo, como o que ocorreu na semana passada, é de saudar.
Desde logo, a visita a Portugal do Presidente de Angola demonstrou, mais uma vez, o clima de confiança que existe entre os Governos, as instituições, as economias e as empresas de Portugal e de Angola. De salientar que no ano de 2008, Angola foi o principal cliente de Portugal fora da União Europeia, tendo sido quarto cliente mundial, a seguir à Espanha, à Alemanha e à França.
O acordo para reforço do crédito, através de mais duas linhas de crédito no valor de
1500 milhões de euros, a criação de um banco de investimento entre a CGD e a
Sonangol, o estabelecimento de formas de cooperação universitária que promova a mobilidade de docentes, a aposta na formação e na investigação cientifica foram vetores significativos e amplamente positivos que resultaram destes dias de trabalho conjunto.
Nunca é demais referir a importância do crescimento da linha de crédito para operações de médio e longo prazo financiadas pelo sistema bancário português, tendo em vista a aquisição, por Angola, de bens de equipamento e serviços de origem portuguesa. Esta linha de crédito passou agora a ser de um bilhão de euros, quando há dois anos e meio ainda era apenas de 100 milhões de euros. A linha em causa, que funciona como seguro de crédito, foi triplicada para 300 milhões de euros em 2006, quando da primeira visita do Primeiro Ministro a Luanda, e subiu para 500 milhões de euros em Julho de 2008. Quanto à segunda linha de crédito,
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