Convivência

Convivência Os seres humanos são muito diferentes. Variam na cor da pele, na altura, na forma dos olhos, no cabelo, no sexo e em muitas outras características físicas. Nós diferimos também em nossas crenças religiosas, nossos valores, nossos modos de estabelecer os laços familiares, no modo como assumimos os papéis de homem e mulher e em tantos outros aspectos da organização da vida em sociedade. Também somos diversos nas características de nosso mundo subjetivo. Dentro de uma sociedade, ainda, o acesso às riquezas materiais e simbólicas resulta em diferentes possibilidades de organizar a vida. Isso sem falar naquelas diferenças que existem entre povos que vivem dentro de uma mesma nação e naquelas que existem entre nações.
Estamos sempre aprimorando nossas habilidades de convivência com as experiências que vivemos no nosso dia-a-dia. E essas experiências foram essenciais para podermos entender o significado da convivência, os tão famigerados “protocolos sociais”. E é com esse pensamento que queremos iluminar o assunto ao público. Antes de começarmos a falar de convivência é interessante saber o que ela significa, qual a sua importância e como a classificaria. Assim vamos voltar um pouco para a nossa melhor fonte de conhecimento as bibliografias. Ao pesquisar a origem da palavra convivência encontramos que ela veio do Latim convívi,is,vixi,victum,ère (viver com). E em nosso dicionário de português temos que:
“Ação ou efeito de conviver. Modo de vida em que se pode partilhar; vida em comum; convívio diário. O relacionamento estabelecido entre pessoas que convivem diariamente; convívio próximo e contínuo; intimidade. Ação de coexistir (num mesmo local) de maneira harmoniosa.” (AURÉLIO; 2010) Assim se somos executores da ação de conviver, podemos entender que os encontros grupais têm importância significativa no sentido de promover a reconstrução de sua identidade, que pode estar comprometida, e propiciar o resgate de vínculos com familiares e profissionais.