Convites

A pesquisadora Barbara Parker, com trabalho intitulado "Evolução e Revolução: da Internacionalização à Globalização", aborda algumas frentes-de-batalha dos novos negócios, ditos "globalizados". É assim que ela tenta apontar realidades, tendências e sugestões para empresas que se voltam para este novo paradigma social. Sim, social, haja vista a consecução dos mais variados efeitos sobre os campos de atuação humana, advindos deste novo modelo de negócios.

Primeiramente, passamos à conceituação de dois tipos de empresas. O primeiro, o de empresa internacional, reúne as seguintes características:

- ela tem escritório central, como que atuando como uma federação coordenada

- realiza operações parciais ou totais em outros países

- a nacionalidade da matriz está presente no dia-a-dia da empresa

- nas filiais, a cultura e a estrutura organizacional são consistentes com as da matriz

- padronização de políticas, tecnologia e processos

Basicamente, podemos afirmar que a empresa-mãe transfere o conhecimento seu para as suas filiais.

Outro tipo de empresa que iremos conceituar é o de empresa transnacional. Preferimos passar logo a este (não comentando os de empresa multinacional e de empresa global), porque de outro modo iríamos nos deter em limites de definição não exatamente claros, perdendo-se, assim, um pouco da comparação com as empresas internacionais acima descritas.

A empresa transnacional representa uma rede integrada em que eficiência e capacidade de resposta local atuam juntas para a obtenção de competitividade e flexibilidade numa organização dedicada à aprendizagem e à inovação. Desta forma, este é o tipo de empresa que melhor responde aos desafios apresentados pela globalização. Pela definição, percebe-se a validade da máxima "pensar globalmente, agir localmente".

Negócios Globais

A primeira conseqüência da globalização no mundo dos negócios é a queda ou redefinição de fronteiras. Limites como