Conversas sobre política
Conversas sobre Política nos convida a enxergar a política de forma mais complexa em sua realidade, inicialmente trata a prática da politicagem, fazendo uma relação entre a política e jardinagem, destacando que a política deve ser uma vocação, ou seja, uma prática feita com prazer e felicidade. O autor critica a figura do Estado, a obrigatoriedade do voto e a educação do país, jogando o leitor a lembrar de que a escolha é nossa, e se não temos boas opções, escolher quem causa o estrago menor. Mostra política atual como algo que não produz sonhos, por que seu foco está em coisas erradas, deixando o povo sem esperança de um representante que se importe com os sonhos do povo e o bem comum, deixando a sociedade viver em um “jardim” onde não há o bom cheiro de flores. O autor, na condição de cidadão que faz parte do povo, relata a imagem da política atual descrevendo o estado que o povo se encontra a espera de alguém que mude esse quadro político atual, compara os eleitos a gênios de garrafas, onde suas vontades é realizar sonhos dos seus donos, sem questionamentos. Em reflexo comparativo da criminalidade antiga com atual, faz-se uma crítica à corrupção da policia e ineficácia de algumas leis, abrangendo assim a falta de uma ordem social que a sociedade precisa. A manipulação que a política exerce sobre a sociedade também é alvo de critica por Rubem Alves, assim ele observa que enquanto os políticos detém o controle, o homem será predador dele mesmo, causando assim para os seus semelhantes um desespero social, onde temos que nos preocupar e nos proteger da nossa própria espécie. Em uma de suas críticas o autor fala sobre a necessidade de uma melhora na educação, coisas que vários partidos políticos costumam enfatizar em suas propagandas, porém a esperança de melhora não é provocada por nenhum, assim o autor cita outra necessidade, esta em relação ao povo, de realizar mais