Conversa Sobre Terapia

CONVERSA SOBRE TERAPIA
Devemos escolher a teoria em que devemos seguir, mas não utilizá-la como o foco da terapia. Há algumas coisas que independe delas e que é preciso ser utilizada em todas as áreas da psicologia para ser psicólogo, como o respeito, o sigilo da terapia, saber que não pode tudo e que às vezes o paciente pode precisar de um psiquiatra ou de algum outro tipo.
Utilizando a fenomenologia para explicar que para lidar com o sujeito não devemos trabalhar somente com teorias, devemos suspendê-las e trabalhar com o fenômeno que ali está emergindo. Devemos saber o que estamos suspendendo e também não devemos ignorar a ciência, pois ela explica o pensamento do homem, suas patologias e seu desenvolvimento. A teoria é o suporte, nos faz pensar diante do fenômeno que está emergindo, pois se não nos debruçássemos nelas, estaríamos com sentimento de que estávamos jogando conversa fora com o paciente e não conseguiríamos saber como intervir naquele momento.
O ser-no-mundo traz o sentido de que não estamos completamente desprovidos de teorias, pois somos seres que estamos entrelaçados nas referências que nos dão sentido. O ser-com, é aquele que nos traz possibilidades de ser através do cuidado. O momento da terapia faz uma fenomenologia da existência, onde o psicólogo não pode enquadrar o sujeito nas teorias, pois o paciente não está na terapia para ser enquadrado e sim a partir do que ele falar seja compreendido na sua existência, esse é o fenômeno que é definitivamente singular. E ele não vai para as sessões porque gosta de conversar, isso não sustentaria, ele vai porque “os dois reúnem pedaços de significados que estavam dispersos na vida dele”, dando o sentido para a sua vida com todos os seus sentimentos.
O pensamento poderia ser comparado com o artesanal, pois não é industrializado e nem padronizado como as teorias são.
Antigamente surgiu o emocional, onde as pessoas iam em busca de tratamento, com o passar do tempo, varias doenças