Converg Ncia

Inicialmente o conceito de convergência é o fluxo de conteúdos e informação que circulam em diversos suportes midiáticos, a cooperação e interação entre os diversos mercados midiáticos e ao comportamento dos consumidores frente as informações veiculadas nessas mídias, estes que estão em busca de diferentes formas de entretenimento. Além disso, a convergência consegue abranger as mudanças tecnológicas, sociais, mercadológicas e culturais.
No âmbito da tecnologia, a convergência se apresenta quando um único aparelho realiza diferentes funções, como é o exemplo do smartphone. Na questão cultural, ela se efetiva na busca de novas informações que os consumidores buscam e conexões em meios midiáticos divergentes, desse modo, o papel dos consumidores passa de passivo para ativo, são os primeiros a usarem as mídias emergentes para interagir com as produções e o consumo midiático, ou seja, através de suas opiniões, reflexões e a constante busca de novas informações começam a exercer influencia na produção sobre o conteúdo veiculado nessas mídias. Henry Jenkins em Cultura da Convergência afirma: “A convergência não ocorre por meio de aparelhos, por mais sofisticados que venham a ser. A convergência ocorre dentro dos cérebros de consumidores individuais e em suas interações sociais com outros.” Desse modo afirma o fato que o consumidor tem papel importante no conceito e difusão da convergência midiática.
A enorme quantidade de informações, mesmo que as vezes de modo fragmentado, e o fluxo cada vez mais rápido que elas chegam as pessoas, faz com que se acumule mais informações sobre determinado assunto, associando-as a vida cotidiano e isso influencia a interação entre os consumidores sobre as mídias que os cercam. E essa associação entre os consumidores, definida por Jenkins como “inteligência coletiva” e uma das fontes do poder midiático.
A ideia de que os novos meio de comunicação substituíram e eliminariam os antigos ficou incoerente quando o paradigma da convergência