Controle Estatístico de Processos - Uma breve revisão

MÉTODOS TEÓRICOS, FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO E FERRAMNTAS DA
QUALIDADE ASSOCIADOS À IMPLANTAÇÃO DO CONTROLE ESTATÍSTICO
DA QUALIDADE: uma breve revisão

PANEGOSSI, Ana Carolina Gandini

Dentre as várias compreensões que se tem de qualidade, pode-se dizer que ela é inversamente proporcional à variabilidade, que é inerente a todos os processos de produção e tem impacto no poder de decisão de compra do cliente. O Controle Estatístico do Processo trata-se da redução da variabilidade e sendo assim, os resultados de sua implantação são cruciais à produtividade, rentabilidade e competitividade nas organizações. Embora o Controle
Estatístico de Processos seja uma ferramenta estatística, seus conceitos e técnicas devem ser vistos como auxiliares. O que determinará o sucesso ou o fracasso da implantação desse programa serão a nova cultura organizacional e as orientações que a gestão deve seguir. Logo, justifica-se a revisão bibliográfica de Controle Estatístico de Processo, métodos teóricos, fatores críticos de sucesso e ferramentas da qualidade associados à sua implantação, para que tomadas de decisões em sua aplicação sejam mais efetivas e garantam os resultados previstos.

Palavras-chave: Qualidade, variabilidade, controle estatístico de processo.

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Introdução

A sobrevivência das organizações depende de suas estratégias e, nesse mercado de múltiplas escolhas, a qualidade tornou-se um dos mais importantes fatores de decisão dos consumidores na seleção de produtos que competem entre si. Compreender e melhorar a qualidade são vitais ao sucesso, ao crescimento e a uma melhor posição de competitividade da organização.
Para Martins (2010), todos os processos variam, logo, todos os produtos também apresentam variação em suas características da qualidade. E a variação excessiva aumenta a sensação de risco do consumidor, que pode decidir pelo produto do concorrente. Portanto, a variação pode ter impacto na competitividade de uma organização.