Controle do Florescimento
A transição para florescimento envolve grandes alterações no padrão morfogênese e diferenciação celular no meristema epical do caule. Em última análise, este processo leva à produção dos órgãos florais: SÉPALAS, PÉTALAS, ESTAMES E CARPELOS.
Células especializadas na antera passam por meiose, produzindo quatro mocrosporos haploide que se desenvolvem nos grãos de pólen.
Da mesma maneira, uma célula dentro do rudimento seminal divide-se por meiose, produzindo quatro megásporos haploides, um dos quais sobrevive, passa por três divisões mitóticas e origina as células saco embrionário, o qual representa o gametófito feminino maduro. O grão de polén com seu tubo polínico germinado, é a geração do gametófito masculino maduro. Ambas as estruturas gametofíticas produzem gametas (oosfera e células espermáticas), as quais fundem-se para formar o zigoto diploide, e o primeiro estádio da nova geração esporofítica.
As flores representam um conjunto complexo de estruturas funcionalmente especializadas, que diferem de modo substancial do corpo vegetativo da planta na forma e nos tipos celulares. Por isso, a transição para o florescimento proporciona alterações radicais no destinos das células dentro do meristema apical do caule.
Os eventos que ocorrem no ápice do caule e que forçam o meristema apical a produzir flores são coletivamente denominados de EVOCAÇÃO FLORAL (resgate voluntário feito pela memória genética).
Meristemas Florais e Desenvolvimento de Órgãos Florais
O meristemas florais podem, em geral, ser distinguidos dos meristemas vegetativos, mesmo nos estádios inicias de desenvolvimento reprodutivo. A transição de desenvolvimento vegetativo para reprodutivo é marcado por um aumento na frequência de divisão celulares dentro da zona central do meristema epical do caule.
No meristema vegetativo, as células da zona central completam lentamente seus ciclos de divisão. Quando inicia o desenvolvimento reprodutivo, o aumento no tamanho dos